Eu que exauri o sentido da lógica, lapidei formas intransitivas,
agora vejo-me confinada em silêncio consentido.
Mas neste momento quero falar, falar como se fosse a primeira vez,
ousar com a boca o que vem do coração, sem as censuras de mim mesma
atropelando emoções, lógica, pensamento.
Libertar meu espírito, ser poeta sem fronteiras, dar em palavras
o peso da vida, o som da morte adiada, as cores do renascer.
Recomeçar como se fosse manhã, acordar para uma nova vida,
esquecer quem fui ontem e ser intensamente.
Quero me entregar ao mundo dizendo simplesmente:
Esta mulher sou eu, minha face afiada.
sábado, 14 de novembro de 2009
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Oi, Sandra.
ResponderExcluirEstava na hora de quebrar o silêncio com mais uma bela poesia.
CR
Belo poema, Sandra.
ResponderExcluirPor essas e outras que gosto muito de vir aqui!
Beijos.
F.M.
Estava ausente, mas vale o comentário: da minha vida espero sempre "libertar meu espírito, ser poeta sem fronteiras, dar em palavras o peso da vida, o som da morte adiada, as cores do renascer."
ResponderExcluirA maior poesia da vida é libertar o espírito e dar a fuga em palavras...
Muito bom. Gostei muito.
beijo