arranco palavras
uma a uma
fio por fio
e no destecer contínuo
jogo tudo no chão:
frases
pontos e vírgulas
deste amor aos pedaços
que não posso remendar
piso nas lembranças
sangro meus pés
rasgo tudo que do amor
foi papel:
cartas
poemas e retratos
sento na soleira da porta
e começo a chorar
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
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Lindo poema!
ResponderExcluirSempre vale um choro, uma dor, um pós-amar...mas que saiam poemas, assim, sensíveis, sinceros, amáveis.
Meus parabéns, me faço um seguidor. E obrigado pela visita e pelo comentário, será uma honra continuá-la recebendo.
"piso nas lembranças
ResponderExcluirsangro meus pés
rasgo tudo que do amor
foi papel:
cartas
poemas e retratos"
Abrindo portas para o novo... Certas lembranças machucam, mas purificam a alma.
Tenho um certo carinho por esse poema...
beijo